
Tantas vezes temos dificuldade em saber o que é prazer. Em sentir.
Divaga-se entre o que se gosta, entre o que se quer. A dopamina está inter-conectada com a satisfação dos nossos próprios desejos. Quando o sistema dopamina parece falhar, a recompensa, o prazer, parece muito aquém do que se idealizava.
Repito. Não se sabe o que se gosta. Não se sabe o que se quer.
No Neocórtex o prazer surge representado por uma ativação no córtex orbito-frontal. As evidências demonstram o chocolate e os doces, o orgasmo, as drogas e a música como os códigos para o prazer.
O sabor doce é o escape socialmente aceite mais descrito. O típico craving sugars depois daquele dia chato, rotineiro, de falta de prazer, de repressão ou proibição, em quê? Repito: fazer o que se gosta e o que se quer.
Há prazeres que só depois de os perdermos, por momentos, reconhecemos o seu grande valor.
A expressão orofacial é usada como uma medida objetiva do impacto hedónico, do impacto do prazer. Aquela expressão de like no rosto, aquele sorrir com sensação de relaxamento em todo o corpo e aquele rir com muita vontade são os outcomes de uma experiência prazerosa.
Mas, para chegar aqui, é necessário reconhecer e aceitar, no nosso cérebro e no nosso coração, o que gostamos e o que queremos. A partir daí, atingiremos o prazer.
Que estratégias usamos para reconhecer e aceitar? A respiração consciente é uma ferramenta valiosa. A sua prática diária permite, de forma crescente, uma melhor relação com o nosso próprio corpo. Combiná-la com o journaling mensal mais auto-conhecimento promoverá. E, a pouco e pouco, o prazer é libertado e a dor aliviada.
Experimentar a música. Experimentar o sabor doce natural dos alimentos (não o açúcar). Experimentar a excitação e o orgasmo. Experimentar o vinho de boa qualidade. Experimentar o auto-respeito. Experimentar dar o melhor a vocês própri@s.
Para mim, o riso é sem dúvida das maiores recompensas que mais me custa perder. Por isso, admito, que sou uma buscadora de tudo o que o possa soltar. Sou, tendencialmente, hedonista. Eu sei.
Para práticas de respiração consciente e journaling experimentem o Online Studio. Vários vídeos e temáticas para reflexão estão disponíveis para trabalhar a relação com o próprio corpo.